segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

O CHATO

Havia um rapaz muito chato. Ele era tão desajeitado que logo que chegava onde estavam as pessoas com as quais convivia, a turma sentia-se mal e o deixava só. Seus pais o achavam chato, assim como seus irmãos, seus professores e todas as pessoas. Como todos o viam como um chato, a cada dia ele se tornava mais chato.
Um dia, num momento de brincadeira, quando o grupo resolveu ridicularizá-lo alguém lhe perguntou por que ele era tão chato. Após pensar um pouco ele disse: "a chuva, o vento, o sol, a espera são coisas boas e úteis. A chuva só é chata a quem planejou um passeio, mas é uma bênção para o agricultor e para as grandes cidades que lutam para fornecer água a tantas pessoas, que geralmente não a utilizam de maneira inteligente. É possível que eu seja chato, porque vocês são redondos demais; para um elefante insatisfeito até um mosquito é pesado". A turma riu muito, mas não entendeu que não existem pessoas ou coisas chatas, e sim gente que se chateia.

SE NÃO CONSIGO SUPORTAR UMA CHUVA CHATA OU UM INDIVÍDUO CHATO, O PROBLEMA SOU EU!

(recebi este texto de uma colega que estudou comigo em 1981, em meu primeiro ano do curso de Direito. Há algum tempo encontrei-o em meus guardados e após reflexão e adaptações achei por bem postá-lo aqui).

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