"A casa era bonitinha. Apenas o terreno em frente maltratado e abandonado, oferecendo um aspecto desolador. Manhã de feriado. O marido sem ter o que fazer estava olhando e pensando. A mulher fora passar o dia na casa da mãe. Ele foi buscar a enxada. Cortou fundo, revirou a terra, quebrou os torrões. Trouxe adubo, tornou a remexer para misturar bem. No dia seguinte, quando voltasse do trabalho traria sementes de verdura, e a horta estaria pronta. A esposa só voltou à noite e nada viu. De madrugada lá se foi ele para o trabalho. Levantou-se ela, e ao ver o terreno preparado teve uma idéia: plantaria flores. Correu e foi ao mercadinho, comprou sementes e as plantou. O marido por sua vez plantou as sementes de verdura.
Sem saber os planos um do outro ficaram esperando e observando. Quando as primeiras folhinhas, de verde pálido, sobrepujaram os torrões de barro, as sementes das flores haviam germinado, e o marido constatou que não fora aquilo que ele plantara, por isso arrancou tudo. Quando chegou a vez das verduras, com igual raciocínio a esposa fez a mesma coisa. Continuaram esperando e...nada.
No lar em que o casal não vive em harmonia, não trabalha em cooperação na educação dos filhos, o fenômeno é muito parecido. Só que o prejuízo é maior. Pois, os canteiros são os filhos".
(transcrito da Revista Lar Cristão).
Sem saber os planos um do outro ficaram esperando e observando. Quando as primeiras folhinhas, de verde pálido, sobrepujaram os torrões de barro, as sementes das flores haviam germinado, e o marido constatou que não fora aquilo que ele plantara, por isso arrancou tudo. Quando chegou a vez das verduras, com igual raciocínio a esposa fez a mesma coisa. Continuaram esperando e...nada.
No lar em que o casal não vive em harmonia, não trabalha em cooperação na educação dos filhos, o fenômeno é muito parecido. Só que o prejuízo é maior. Pois, os canteiros são os filhos".
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